VICTOR HUGO nasceu na cidade de Besançon (França) em 26 de fevereiro de 1802. Foi, além de escritor, dramaturgo, poeta e político, eleito membro da Assembleia Francesa. Seus livros, clássicos da literatura francesa, versam sobre a religião, a sociedade e a natureza. São obras reconhecidas mundialmente.
O autor, além de caprichar nas descrições, sejam estas dos personagens (psicológicas ou físicas) ou do ambiente (natural ou artificial), relata fatos nos quais, em algum momento das nossas vidas, já passamos por eles; como por exemplo a insatisfação, o inconformismo, as convicções.
Machado de Assis (escritor brasileiro), que traduziu uma das obras de Victor Hugo, “Os trabalhadores do mar”, acrescenta, no prefácio do mesmo livro, algo mais sobre a obra do autor: [ele] “versa também sobre o amor inalcançável, sobre a injustiçada da vida terrena e sobre a resignação, a aceitação diante dos designos vitais, sem revoltas ou vitimizações”. A escrita de Victor Hugo corrobora a força atemporal de suas obras.
O escritor, destaca nuances das experiências humana e emblema no leitor as marcas da existência, as três lutas do ser humano, as três necessidades: crença, procriação e o viver. As narrativas em todas as suas obras enfatizam, em destaque aqui três delas, a religião (em destaque o “O corcunda de Notre-Dame”, publicado em 1831), a sociedade (“Os miseráveis”, 1862 ) e a natureza (“Os trabalhadores do mar“, 1866).
Vale, deveras, a pena as leituras de suas obras.