
Infecções por vírus trazem enfermidades distintas, desde uma simples gripe até doenças mais preocupantes, por exemplo, casos mais graves do Covid-19. Embora certas pessoas não apresentem quadro grave quando contaminados pelo Covid-19, a causa ainda é pouco conhecida, sabemos das possíveis problemáticas que o vírus traz quando infecta as células do seu hospedeiro. É por este motivo que devemos ter o máximo de cuidado necessário para que não sejamos infectados, ou até mesmo infectados novamente, caso já tenha sido hospedeiro; não se sabe como o vírus irá atuar numa segunda infecção (ou na terceira infecção etc.).
Dentro de casa não uso máscara, também pudera, estou confinando e não há necessidade para a tal. Faço serventia quando vou sair, posto que a utilização de máscara em locais públicos, ou em ambiente no qual o fluxo de gente é considerável, é de bom alvitre. Contudo, mesmo sendo obrigatório o uso de máscara em ambiente público (decreto do governo de número 29.668 do Diário Oficial do Estado – DOE, do dia 05 de maio) é fácil identificar muitos descumprindo o decreto. Alguns não trazem (ou não têm), e se trazem não utilizam os rebuços, outros fazem uso inartístico (leia-se: inapropriado) posicionando-o abaixo do queixo, ou somente encobrindo a boca; outros ainda, por má fé, descreditam quem cumpre as normas.
Nos supermercados há avisos nas portas de entrada sobre a obrigatoriedade do rebuço, e ainda há, em alguns destes estabelecimentos, funcionários informando que a entrada no recinto só é possível estando devidamente protegido. Já nos bancos, apesar de alguns trazerem avisos fixados nas portas de entrada, é possível flagrar pessoas sem máscaras adentrando no ambiente, pelo menos nas áreas onde ficam os caixas eletrônicos (não há funcionário naquele específico setor exigindo o porte do objeto). Nestes estabelecimentos é comum encontrar o refil, no qual coloca-se o álcool, quase sempre vazio (parece que o repositor não cumpre sua tarefa, ou o banco não cumpre as exigências). No tocante as lojas, parte delas estão desrespeitando totalmente as normas, pessoas adentram sem a menor regulação da quantidade segura de pessoas no ambiente fechado; além do mais, e em algumas destas lojas, não tem álcool exposto para que a pessoa possa fazer uso. Soube que está houve fiscalizações, e algumas destas lojas foram, temporalmente, fechadas e multadas.
Convém reforçar, a máscara é segurança para aquelas pessoas que cumprem as obrigações normativas em sociedade, serve de proteção contra aquelas pessoas que não respeitam o distanciamento social necessário, evita a contaminação por partículas expelidas por espirro ou pela fala de pessoas que possam estar contaminadas.
Sei que todos têm que garantir o seu ganha-pão, e quando este ganha-pão envolve constantemente trabalho em equipe (ou mesmo contato com outras pessoas em fluxo) deve-se redobrar tais cuidados. A sua necessidade imediata não tem de ser, necessariamente, prejudicial ao outro. Se cumprir as normas evitará (ou amenizará) maiores transtornos a sua saúde e ao próximo.