Uma das manchetes, de hoje, do Jornal O Mossoroense, dá destaque aos problemas no transporte público na cidade. A manchete está assim intitulada: “Mossoró tem um dos piores transportes públicos do Nordeste”. Ora, esta estimativa está muito otimista. A meu ver, os transportes públicos desta cidade estão aquém de qualquer outra que tenha condições mínimas de funcionamento. Aqui, na “Mossoró do Futuro”, os coletivos estavam, ou estão, sucateados, há péssima qualidade no atendimento ao público. Sempre ouvia reclamações de quem era usuário: “Além dos atrasos, carros sem as mínimas condições de uso, desconfortáveis e enferrujados”. Em abrigo de passageiros, ou dentro dos coletivos, era, e ainda é, constante ouvir a ladainha de reclamações de quem tem que, com frequência, utilizar-se deste transporte.
Além das condições péssimas de mecânica, havia ainda a má educação dos condutores e cobradores. Reclamações eram frequentes de abusos por parte alguns funcionários da empresa de transporte público. Estudantes e idosos eram, algumas vezes, desrespeitados. Alguns diziam que eram porque os estudantes pagavam a meia passagem e idosos não pagavam (O § 2°, do art. 230, da Constituição Federal-CF, é claro ao garantir a gratuidade no transporte público urbano para maiores de sessenta e cinco anos).
Contudo, e como já registrei aqui, os problemas não estão somente nas empresas. As políticas públicas ou são muitos lentas ou não funcionam como deveriam, a meu ver, ambas são fatos.
Em leituras de jornais da cidade pude perceber que a Secretaria de Transporte Público já fez estudos e preparou o Plano de Mobilidade Urbana de Mossoró (PMUM), aprovado pela Câmara Municipal em 2011, o projeto irá abrir licitação para novas linhas de transportes, assim como, fazer melhorias no atendimento à população.
Há muito se diz que a cidade sairá deste sofrimento, o povo espera há anos.
e como é verdade os transporte publico é bastante ruins, principalmente a linha do circular A e B e BOA VISTA, a prefeitura deveria colocar transporte de qualidade por não somos burro de carga.
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