A insegurança na Bahia está grande. Os policiais tentam negociar, mas o governo da Bahia, Jaques Wagner, parece não ceder. Entre as propostas estão o pedido de anistia aos policiais grevistas.
O estado da Bahia realmente necessita de policiais bem pagos, bem treinados, tanto psicologicamente quanto fisicamente, aliás, em todo o Brasil. As vidas destes homens são de incertezas ante a violência cada vez maior, e poucos investimentos em segurança.
Já estive na Bahia duas vezes, e quando frequentei o Pelourinho percebi que a aquela área era bastante policiada. Aproveitando o ensejo fiz uma pergunta a um colega baiano: “Por que nesta área da cidade a quantidade de soldados é grande?” Ele respondeu: “Aqui, quando o governo de ACM (Antônio Carlos Peixoto de Magalhães) solicitou as camadas mais pobres para sair do Pelourinho para fazer reforma do local o povo acreditou e saiu. Ele fez a reforma, mas não deixou eles voltarem” Segundo esta explicação, o que me resta entender é que ele deixou a classe mais pobre “a ver navio”. E para manter a “segurança” reforçou o policiamento no local. Se é verdade, desconheço. O que posso afirmar é que realmente, o local é bem policiado.
No Pelourinho, e em boa parte da cidade, no qual serve de ponto turístico, a quantidade de soldados é de assustar. Pelo que percebi, me pareceu que em cada metro quadrado tinha um soldado.
Acredito que é por isso, com os policiais em greve, que os aproveitadores (ladrões etc. e tal) estão se aproveitando.
No nosso estado, RN, e especificamente em Mossoró, no ano passado, os índices de assassinatos cresceram assustadoramente. A diferença é que, aqui, os policiais não são suficientes para dar conta de tantas mortes por assassinatos. Hoje, no País de Mossoró, tanto a segurança, quanto os investimentos são direcionados de acordo com os status sociais. Veja estas fotos e tire suas conclusões.
Praça-Bento-Praxedes
Área de Lazer do Conjunto José Agripino