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No romance filosófico “Sidarta”, de Hermann Hesse (vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1946), originalmente publicado em 1922, dois personagens conversam sobre as coisas do mundo, os eventos da vida. A conversa ocorre entre Sidarta e Govinda.

 

O mundo, amigo Govinda, não é imperfeito e não se encaminha lentamente rumo à perfeição. Não! A cada instante é perfeito. Todo e qualquer pecado já traz em si a graça. Em todas as criancinhas já existe o ancião. Nos latentes já se esconde a morte, como em todos os moribundos há vida eterna. A homem algum é dado perceber até que ponto o próximo já avançou na senda que lhe coube. (…) Tudo deve ser como é.