O tal do “deixa-me morrer em paz”, pedido de doentes terminais, muitas vezes negado pelos médicos e/ou familiares, já está valendo para a medicina a partir de agora. Veja a matéria abaixo:
Médicos deverão seguir desejo de pacientes terminais contrários a tratamento ‘fútil’
Classificada como “resolução histórica”, os médicos serão obrigados a seguir o desejo de pacientes em fase terminal que não quiserem tratamentos “excessivos e fúteis”.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgou nesta terça-feira resolução que estabelece a chamada “diretiva antecipada de vontade”. Na prática, os médicos deverão registrar no prontuário, quando o paciente quiser, quais são os tratamentos aplicados em casos terminais e seguir o desejo da pessoa. A ideia é evitar situações que pacientes ficam meses, sem cura, em estado terminal por conta de aparelhos.
“As pessoas que queriam morrer em paz estavam sendo levadas para UTI e eram entubadas, ressuscitadas e impedidas de morrer naturalmente”, diz o presidente do CFM, Roberto d’Avila.
D’Avila disse que isso ocorre em muitos casos “por pressão do princípio médico de que temos que fazer tudo para salvar um paciente e dos pedidos da família para se fazer tudo que fosse possível”. “Defendemos a ideia da morte natural, sem a intervenção tecnológica inútil e fútil, que pode acalmar a família. Mas não está fazendo a vontade do paciente, que somente quer não sentir dor e não ficar nervoso e deixá-lo partir sem nenhuma amarra”, diz o médico.
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