Educação ambiental está ausente na festa do Mossoró Cidade Junina (no “Pingo da Mei Dia”). O “Pingo” passa e deixa seus estragos. Uma falta de conhecimento coletivo é o que está aqui representado em meio a esse amontoado de lixo (imagens abaixo).
Fica aqui a pergunta: Como educar uma população que só pensa seu mundo? Como educar, ou treinar, alguém que não dispõe (ou está oculto) em sua mente a palavra “coletivo”? Será que educação é a palavra realmente correta? Não seria melhor a palavra “domesticar”? Pois, já começo a perceber que a ação educativa demoraria muito para ser completamente absorvida pelo povo (em especial alguns mossoroenses), e a natureza necessita de ações rápidas, haja vista os muitos estragos que causamos.
Então, neste sentido, e antes de pensarmos no MCJ, pensemos, antes de tudo, nas causas desastrosas de um povo que não sabe se comportar ante ao seu local de morada. Além do mais, é salutar pensarmos em ter o cuidado de não infligir perdas igualmente irreparáveis às gerações futuras. Convém deixarmos de pensar somente a um palmo diante de nós.
Já dizia Lawrence Johnson: “os interesses de uma espécie, ou de um ecossistema, devem ser levados em conta, juntamente com os interesses individuais, em nossas deliberações morais”.
Nas palavras de Peter Singer (em seu livro Ética Prática) “Uma ética ambiental consideraria virtuosos o aproveitamento e a reciclagem de recursos, e veria como perversos o consumo e a extravagância desnecessária”.