Não se pode acreditar nas imagens que você verá abaixo. Mas é a pura verdade dos fatos. Estudantes clamando por educação e a governadora (A Senhora ROSALBA CIARLINI ROSADO) assumindo a postura de um governo ditador, e o pior, em plena era da democracia nesse país chamado Brasil. A Rosa (de Hiroshima do RN), no finalzinho da tarde, envia policiais contra os estudantes e professores que estão ocupando a DIRED em protesto. A senhora Rosalba, então governadora, não quer “descer dos tamancos” e atender as reivindicações de um povo que clama por qualidade na educação.   Vou aqui fazer minhas o jargão de Boris Cazoid: “Isto é uma vergonha!”.

Estudantes passando por pressão psicológica, recebendo ameaças por telefone, e até pessoalmente. Policiais posicionados para invadir a DIRED e retirar a força os estudantes. Professor recebendo ameaças de integrantes da DIRED.  Diretores de escola chamando, às escondidas, alunos e professores para voltarem à escola. Jornal publicando reportagens e manipulando os fatos. Gostaria que não fosse verdade. Mas é! São fatos que assemelham-se e fazem lembram a ditadura militar de 1964 a 1985.

Esse é o governo que diz defender a educação? Usar a força e a pressão psicológica contra estudantes e professores como diálogo é rasgar a constituição.É apoiar a ditadura.

Como pode isso?! Como é possível um político, colocado pelo voto (do povo) democrático, usar o poder para fazer valer, a força, suas vontades? Como é possível se chegar a tal postura? Como é possível haver um governismo que envia policiais para aqueles que querem a educação? Não dá para acreditar!

Vou também fazer minhas, os gritos dos estudantes: “Polícia é pra ladrão. Para estudante, educação!”… “Polícia para quem precisa! Polícia para quem precisa de polícia!


 O diálogo é símbolo da democracia. A truculência, da ditadura

Mas a invasão dos policiais ainda não se concretizou, foi adiado para amanhã. Vamos esperar. Enquanto isto estudantes e professores buscam negociar com a governadora, que teima em não recebê-los.

Fiquem alerta! Estarei lá tentando registrar os fatos (isso se a polícia não me prender ou tomar a minha câmera…Vou resistir – pacificamente, é claro – espero não perder os dentes que ainda me restam).