Retomando as postagens, começo com algumas observações fundamentais.
A corrupção é muitas vezes mais antiga do que o penico, porém, ambos são bem parecidos. O penico acumula o excremento humano, a nossa conhecida “merda” (no popular). A corrupção acumula excremento do egoísmo, da facilidade mesquinha e da extorsão malandrosa. Por isso, quando cheios (o penico de excremento e a corrupção de corruptores e corrompidos) absorvem o cheiro dos dejetos e passam a feder.
O penico existe sem as fezes (porém, sem os quais, não tem serventia); a corrupção não existe sem os corruptores e os corrompidos. Com sabão e água limpam-se os penicos; com ética e moral, os corruptos e os corruptores.
A idéia é fazer com que se busque, pelo menos, amenizar a corrupção neste país. Digo amenizar, porque seria pretensão demais tentar acabar com algo que não sei nem precisar o tempo de sua existência. Já fez seus milênios de aniversário (assim imagino). Sabemos que em todos os meios profissionais (ou não profissionais) há corrupção. Penso que, desde muito tempo, na antiguidade (tomando como referência ao Antigo Testamento, no qual cita Judas sendo corrompido), entrando na idade média, moderna e contemporânea (nessas três ultimas épocas é possível observar com nitidez) a corrupção vem acontecendo.
Lembrando Jarbas Passarinho em sua frase: “A corrupção nasceu com Adão, implementou-se com Eva e só termina quando o último homem sair da face da Terra”. Sem dó nem piedade, com ou sem panetones (lembrando Arruda), ela vem acontecendo. Mesmo sendo antiga, é possível combate-la.