Na tarde de uma sexta-feira, período de festejo junino, resolvo visitar um amigo das letras, Eriberto Monteiro — colaborador da Fundação Vingt-un Rosado —, homem culto, ativista da cultura mossoroense, preservador da história. Carrega em seu peito a força da criatividade, permeada de ideias capazes de manterem viva a nossa cultura; posso até chamá-lo de parteiro das ideias, em alusão a Sócrates.

Foi visita surpresa — embora eu tenha preferência por visitas com hora e dia marcados, posto que todos têm suas ocupações e que, às vezes, o momento não é para tal —, beirei a impolidez, arrisquei-me.

O ambiente do encontro não poderia ser diferente, foi em espaço sagrado, na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, no setor onde está a Fundação Vingt-un Rosado, com seu magnífico acervo da Coleção Mossoroense. A visita está registada no site da Fundação, veja AQUI

A despeito da aventura, tive a ventura de que tudo ocorreu conforme manda o figurino. A conversa informal versou sobre vários assuntos, entre os quais alguns possíveis projetos que poderíamos colocar em prática.

E para encerrar o ensejo, recebi de presente, das mãos de Eriberto Monteiro, o livro Lampião em Mossoró — escrito por Raimundo Nonato, um grande escritor cuja vasta produção supera os trinta livros publicados somente pela Coleção Mossoroense.

Fica aqui minha gratidão pela receptividade e pelo papo- cabeça.